Veterinária: 8 Diferenças entre Brasil e Escócia

Olá, sou Dra Tais Guimarães, veterinária radiologista do setor de Tomografia do CRV Imagem.

Em novembro de 2017, passei um mês na Universidade de Edimburgo, na Escócia, no setor de diagnóstico por Imagem e genética. O CRV está realizando dois projetos de pesquisa com o Professor Tobias Schwarz e Dr. Jeffrey Schoenenback. A propósito, em novembro deste ano, Dr Tobias vem ao Brasil pela segunda vez para ministrar o Curso de Tomografia Computadorizada: o Paciente Oncológico.

Sempre atenta à prática da veterinária em diversas parte do mundo, durante esse período na Escócia, pude acompanhar diversos pontos curiosos e diferentes em relação à nossa rotina veterinária aqui no Brasil. Aqui vão eles:

 

1
O uso de seguro saúde para pet, no Reino Unido, é muito maior que em qualquer outro lugar do mundo;

 

2
A quantidade de animais exóticos (especialmente coelhos) como pets é esmagadoramente maior que no Brasil;

 

3
O padrão de laudo é bem mais objetivo, descreve apenas as alterações e responde à pergunta do clínico de forma sucinta;

 

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4
O Instituto Roslin (de genética) é a menina dos olhos da Universidade de Edinburgo, pois existe um grande investimento financeiro e em estudos para avaliação da base genética das malformações craniofaciais em cães, uma vez que servem de modelo para maior entendimento das doenças em humanos. Foi no Roslin que clonaram a Dolly;

 

5
O preço dos exames é bem mais alto, quase duas vezes o praticado no Brasil;

 

6
Os radiologistas são especialistas treinados e aptos a realizarem todas as modalidades de imagem. Não existe radiologista só de US ou só de RX;

 
 

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7
Exames radiográficos são realizados somente com paciente sedado;

 

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8
Exames de Ulrassonografia são cobrados de forma diferenciada, por exemplo: US até 3 órgãos tem um custo menor se comparado ao US de abdome total, para otimizar a avaliação do paciente.

 

Dra Tais Guimarães, do setor de Tomografia do CRV Imagem.

 

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