Tomografia Computadorizada
A tomografia computadorizada (TC) já foi incorporada como exame de rotina em muitas cidades. O CRV Imagem trouxe essa novidade para o Rio de Janeiro e Niterói. Sendo uma ferramenta de imagem avançada é utilizada, normalmente, após uma investigação de RX e US. Consiste num diagnóstico que utiliza raios-X para realização de imagens das mais diversas partes do corpo. Diferente da radiologia convencional, que faz uma imagem panorâmica da parte do corpo, a TC adquire as imagens em “fatias”. Essas “fatias” permitem posteriores reconstruções em diversos planos. Inclusive em 3D.
A principal vantagem da TC é que ao “fatiar” os órgãos, conseguimos estudar o que há no interior deles sem a interferência de estruturas sobrepostas. O que permite um detalhamento e proporciona uma quantidade de informações muito maior que os exames de imagem convencionais. Outra vantagem consiste na maior distinção entre os tecidos. A TC permite distinguir diferenças de densidade na ordem de 0,5% entre tecidos, ao passo que na radiologia convencional esse limiar é próximo de 5%. Desta forma, é possível detectar alterações que não seriam visualizadas em radiografias simples.
Deixar o animal imóvel durante o exame é imprescindível para obtenção de imagens de boa qualidade e por isso há necessidade de uma rápida anestesia durante o procedimento, que deve ser autorizada pelo tutor. Um anestesiologista veterinário sempre acompanha e monitora cada paciente durante todo o procedimento, até que o paciente esteja apto a ser liberado da clinica. O despertar após o exame é, em geral instantâneo, pois a anestesia usada (inalatória) é eliminada rapidamente quando a aquisição das imagens é concluída.
Principais usos da tomografia
– Doença e/ou sangramento crônico em seios nasais
– Otites médias e externas crônicas
– Massas pulmonares, mediastinais ou em parede torácica
– Pesquisa e monitoramento de metástases pulmonares
– Planejamento cirúrgico
– Planejamento de radioterapia
– Avaliação por imagem do encéfalo
– Massas localizadas no crânio, coluna e na região pélvis
– Massas abdominais, no espaço retroperitonial e em tecidos musculares profundos
– Avaliação de processos compressivos na medula espinhal como hérnias de disco
– Avaliação de fraturas complexas
– Avaliação do cotovelo para diagnóstico de fragmentação do processo coronóide
– Detecção de alterações vasculares como shunt porto-sistemico
– Detecção de ureter ectópico
– Biópsias guiadas em tecidos de difícil acesso, como seios nasais, encéfalo, canal pélvico, pulmão, etc