Dra Luíza Lucena: Paixão que se Transformou em Profissão
9 de abril de 2018 |Com 5 anos de atuação profissional, a Dra Luíza Lucena é daquelas veterinárias que encontrou sua vocação a partir da sua relação de carinho com os animais. “É um desafio emocional não se apaixonar todos os dias por cada paciente”, ela conta. Nascida em Goiás, ela veio para o Rio de Janeiro em busca de novos desafios e para reforçar a equipe do CRV Imagem.
Há quanto tempo você é veterinária e que cargo ocupa no CRV Imagem?
Me formei em 2013, já entrando na residência nesse mesmo ano para me especializar na área de diagnóstico por imagem, área na qual trabalho desde então.
No CRV Imagem estou trabalhando como radiologista e ultrassonografista, mas também me dedicando para começar logo a trabalhar também com tomografia.
Amo veterinária porque…
Bem… Não dá para fugir muito do clichê, né? A paixão pela veterinária vem diretamente da minha paixão pelos pacientes mais especiais que existem no mundo! Eu AMO animais, de todas as espécies e tamanhos e foi isso que me trouxe até aqui, me dedicando e me especializando para poder ajudá-los sempre!
Por que escolheu a área de diagnóstico por imagem?
Eu entrei na medicina veterinária achando que seria cirurgiã de animais silvestres. A primeira decepção foi perceber que eu não tinha vocação alguma para cirurgia. Logo em seguida vieram as dificuldades para encontrar estágio e orientação na área de medicina de animais silvestres. No meio dessa busca, me deparei com uma professora de diagnóstico por imagem que tinha vários projetos com animais silvestres e assim comecei a acompanhá-la e fazer estágio na área. Procurando as oportunidades de conseguir juntar as duas coisas. Fui me aproximando e me apaixonando pela área de imagem aos poucos. E quando me formei e chegou a hora de escolher qual área seguir, eu já estava decidida sobre o que queria fazer.
O que os médicos pedem pouco a você e deveriam pedir mais?
Acho que check-ups para pacientes idosos. É sempre bom fazer um acompanhamento dos pacientes de mais idade, afinal, nossos pacientes não falam (com palavras…) o que estão sentindo e o check-up auxilia para que possamos detectar alterações ainda em seu início.
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Qual o caso / paciente mais te desafiou e por quê?
Na questão técnica, já tive alguns desafios interessantes. Um dos mais marcantes foi radiografar um urso pardo com artrose nos joelhos durante o meu período de residência. Um animal muito grande, que mal cabia na mesa de exame. Meu mestrado também foi um desafio interessante. Realizar exame ultrassonográfico de tamanduás-bandeira foi uma experiência incrível e inesquecível. Mas, na verdade, os pacientes que mais me desafiam são aqueles com quem eu me conecto emocionalmente. Pacientes aos quais eu me apego. É um desafio emocional não se apaixonar todos os dias por cada paciente.
O que tem no CRV que as pessoas ainda não sabem?
Além da qualidade técnica inquestionável, um excelente atendimento aos nossos clientes, de uma forma diferenciada. Inclusive, sabiam que temos cafezinho todos os dias para os nossos clientes?
Algum pet em casa? Quantos?
Sim! Claro! São três gatos. Gordo, completando 10 anos agora em 2018, Azul, com 5 anos e Terror, com 4 anos, todos sem raça definida e resgatados da rua. Mais duas cachorras, Darla, uma bulldog francesa de 2 anos e Megara, uma vira-lata de blue heeler de 1 ano. E em processo de adoção de uma terceira cachorrinha para completar a família!
Você é de Goiânia (Goiás). O que te trouxe ao Rio de Janeiro?
Eu vi no Rio e no CRV Imagem a chance de trabalhar com pessoas que eu admiro muito e a oportunidade poder aprender cada vez mais com essa equipe e de participar de um movimento real pela valorização da medicina veterinária. Além disso, não tem como achar ruim vir morar perto da praia, né?
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