Anatomia: laudar com conhecimento de causa

A tecnologia não só facilita o trabalho do veterinário como exige mais dele. “O bom conhecimento anatômico se torna cada vez mais necessário à medida em que aumenta o acesso a modalidades de diagnóstico por imagem que trabalham apoiadas no conhecimento da anatomia topográfica seccional”, explica Dr Hélio Bagetti, coordenador do Setor de Radiologia do CRV Imagem, fazendo referência aos exames de Tomografia Computadorizada e Ressonância Magnética. Dr Hélio sentou com o Blog do CRV:

 

Dr Hélio, em quê o bom entendimento da anatomia animal afeta os laudos?

Especificamente para a área de diagnóstico por imagem, o conhecimento anatômico é essencial, tanto para quem lauda quanto para quem lê o laudo. O primeiro passo para se reconhecer uma alteração é ter o conhecimento do que é considerado “normal”. Depois de reconhecida a alteração, é preciso localizá-la, e aí entram, além da anatomia, outras disciplinas básicas como a histologia, a embriologia e a fisiologia.

 

Como este entendimento anatômico afeta o tratamento do paciente?

Saber exatamente o local da lesão pode ter grande influência no manejo e tratamento do paciente. Como exemplo podemos citar áreas mineralizadas visualizadas adjacentes à articulação do ombro secundárias às tendinites crônicas. É essencial saber o local de inserção e a a topografia dos tendões dos músculos daquela região anatômica para ser dado o diagnóstico preciso (pelo radiologista) e o tratamento adequado (pelo veterinário clínico).

 

CRV-DrHelio-Anatomia
Dr Hélio Bagetti: “O conhecimento anatômico é essencial, tanto para quem lauda quanto para quem lê o laudo”.

 

 

 

 

 

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