Gatos: Saiba os Cuidados ao Adotar e Levar pra Casa

Quem é gateiro sabe, melhor dizendo, quem é gateiro sente. Basta a gente cruzar os olhos com um gatinho abandonado, que já dá aquela vontade de levar pra casa e cuidar.

Adotar nos transforma em pessoas melhores. E, cá pra nós, fazer o bem vicia.

Então a gente leva o gato pra casa e não vê a hora de enturmar o novo integrante com os irmãos dele, os nossos outros gatos. Afinal, é o certo a se fazer, né?

É aí que mora o perigo. Gatos trazidos da rua, abrigos ou de gatis devem sempre passar por um check-up com o veterinário antes de trocarem ‘oi’ com os gatos domiciliados. Sabe por quê?

Elas são contagiosas, muitas vezes assintomáticas, e ainda incuráveis.

Porque, assim como a AIDS humana, ela ataca o sistema imunológico. Os gatos se tornam fracos e passam a adquirir várias doenças.

Sintomas da FIV:  febre, gripe, diarreia e sintomas das doenças secundárias.

A transmissão da FIV se dá pelo sangue e pela saliva. Ou seja, estão mais suscetíveis os gatos que vivem se metendo em brigas na rua, levando arranhões e mordidas, e aqueles que compartilham bebedouros, comedouros e caixas de areia com os companheiros.

A FeLV é passada através do contato do gato sadio com saliva, urina e fezes do gato contaminado. Estamos falando aqui do compartilhamento de potes de ração, de água e até do hábito de um gato lamber o outro. A mãe também pode infectar os filhotes durante a gestação ou na amamentação.

A castração é outro método de prevenção tanto da FIV quanto da FeLV. Animais castrados tendem a ser mais calmos, vão menos à rua arranjar briga e por isso têm menos chances de levar arranhões e mordidas.

Trazer um gato pra casa é tudo de bom. Mas é preciso ter cuidados. Até os 3 meses de idade não é possível diagnosticar a FIV. E o animal contaminado com FeLV pode passar meses ou até anos sem desenvolver os sintomas, mas ainda sendo capaz de transmitir o vírus.

O diagnóstico precoce é sinônimo de qualidade de vida. Converse com o Veterinário!