Por que exames de cabeça pedem Tomografia?

Se você não puder contar com um radiologista mais do que experiente, como Dr Rômulo Braga, para tratar da cabeça com o exame de raios-x, a tomografia é a modalidade de exame certa para diagnosticar traumatismo crânio, tumores no encéfalo e secreções em bulas timpânicas. Quem explica isso e um pouco mais é Dra Tais Guimarães, do setor de Tomografia do CRV Imagem.

 

Dra Tais, por que a tomografia é imprescindível para os exames que analisam a cabeça do animal?
A Tomografia apresenta-se extremamente vantajosa por ser um método que elimina o problema da sobreposição de estruturas. De tal forma permite, no exame de crânio, uma avaliação de estruturas ósseas muito mais detalhada em casos de Traumatismo Crânio-Encefálico por exemplo, ou ainda delimitação de lesões em partes moles, como hemorragias intra-cranianas, tumores no encéfalo, secreção em bulas timpânicas, entre outros.

 

Geralmente, quais são os casos clínicos que pedem a tomo de cabeça?
Os mais frequentes são: Para avaliação de encéfalo ou bulas timpânicas, normalmente são animais com sintomatologia neurológica (andar em círculos, convulsões, inclinação de cabeça). Já para a avaliação de cavidades nasais e região de orofaringe, chegam animais com dificuldade respiratória, secreção nasal, espirros, aumento de volume em tecidos moles, entre outros.

 

No caso da Otite em específico, o que podemos ver através da tomo que a torna o exame ideal?
A determinação da presença ou não de secreção no interior das bulas timpânicas caracterizando uma otite média/interna, com avaliação se há alteração de placas óssea e possibilidade de expansão para o encéfalo ocasionando comprometimento do sistema nervoso central (abscesso otogênico com meningite associada). Além é claro da delimitação de tumores na região da orelha externa e média/interna, que são pobremente avaliados quando detectados pelo exame radiográfico.

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